Hoje, segurei as lágrimas e tentei acalmar meu peito até ela sumir de vista, não quis dificultar as coisas. Depois que ela se foi eu não consegui chorar, ando em um estado onde meu corpo todo está dormente, talvez as lágrimas tenham secado. Se ela percebeu o tanto que estou lutando, não sei, as vezes ela percebe o que sinto só pelo meu olhar. Me reconstruo a cada instante e luto contra essa força, por hora, sinto que não vou aguentar, tenho vontade de correr para bem longe, com ela. Não sei se por orgulho ou medo, me sinto mais forte, tenho medo de me arrepender, de falhar, de ver ela falhar mais uma vez, tenho medos que as vezes não cabem em mim, medo de não aguentar, medo de ver ela ir embora para sempre, medo de pensar no depois.
Hoje, como vários outros dias, sinto a paz, sinto o coração manso, não sei se foi pela noite, quando estiquei os braços e ela estava ao meu lado na cama ou se foi por ter feito a escolha certa, não sei sobre minhas escolhas, ainda não sei minha reação quando eu perceber que tudo realmente acabou, por enquanto, não penso sobre isso.
Aqui dentro, meu coração está com um nó de dúvidas, questões que ninguém pode palpitar, ninguém pode solucionar, nem eu. Se quando eu estiver velho, de cama e pensar que ela realmente foi o amor da minha vida, vou morrer amargo, posso me dar conta da velocidade que a vida passa e da falta que o amor fez nesses anos, mas acredito quando ela diz que vai estar do meu lado se eu precisar, mesmo com o passar dos anos. Eu acredito.
Não sei se tenho esperanças de encontrar um novo amor, não sei nem mesmo se quero, não quero me frustrar com paixões e com pessoas que não me completam. Tenho medo de errar mais uma vez. Talvez seja mesmo eu a minha melhor companhia, desde que fui embora da vida dela, seria ótimo com ela, mas não vai ser mais, não vamos ser um.
Espero que os dias que estão por vir me deixem com a cabeça no lugar e que quando eu me der conta, já não vou mais sentir esse nó no peito. Sei que isso é utopia, sei que hoje ou amanhã vou sentir, mas eu vou levando até onde aguento.
Eu acho que você nos seus textos é um tanto repetitiva. Sempre o mesmo assunto, esse tal do amor. Assim como o velho Buck disse: "O amor é um cão dos infernos", vai ver que ele é mesmo, um secretário, braço direito de satã. Sei lá... acho que ele se tornou um ponto que se figura em cada linha, letra, parágrafo seus. Acho... não acho nada! Está aí, pra quem quiser ler e ver o quanto você é repetitiva. Não, isso não é uma crítica. Isso é um elogio, foi por essa tua forma de sentir que eu me apaixonei. E nos nossos dias juntos, sempre foi assim, toda vez que eu te olhava, lá estava você do mesmo jeito, sempre repetitiva, daquela maneira que eu sempre gostei. Tua beleza era sempre a mesma, repetitiva.
ResponderExcluirAh, sabe o que é engraçado? Hoje acordei e desde que sai de casa, até chegar no trabalho, vim ouvindo essa música, no modo repeat. E quando cheguei no trampo, procurei a imagem, caí num site de camisetas que tinha o gatinho e a frase: Você só me fez mudar, mas depois mudou de mim. Achei o máximo. É claro que eu comprei. E quando entro no teu blog, eis aí. =)
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