sexta-feira, 29 de abril de 2011

Queda.

Andei confundindo as coisas, várias vezes. Me tornando quem eu não sou, abrindo mão de mim, valorizando seres que no fundo não dão a mínima, enquanto quem merecia eu deixei de lado, joguei fora. Assim, sem mais nem menos, fui me tornando fria, as coisas passaram a não me afetar tão forte, deixei de me importar, com tudo e com todos, sem exceções.
Cada segundo fui criando um universo paralelo mais real. Sem me dar conta que meus pés estavam muito longe do chão, e como já era previsto, caí. Foram dias, meses, anos, até a queda se concretizar, mas quando estava chegando ao chão criei uma nova técnica, era como se eu freasse, levitasse, pairei no ar segundos antes de dar de frente com o chão e novamente, já por não sei quantas vezes, criei um novo escudo. Pensei comigo: "Quantos mais?". O que era frio, congelou.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E como se não me bastasse...

Cabeça cheia, corpo vazio, uma série de problemas. E como se não me bastasse a rotina, cansaço, dor, lágrimas, falta de afeto, grana curta, contas, saudade, perdas, reclamações, sono, fome, juros... A flor do quintal morreu, mais uma vez.