sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

De repente eu acordei de um pesadelo duradouro, com uma vontade imensa de também te acordar, pegar a sua mão e te levar para o nosso jardim. Nós dois, munidos de enxadas, pás, repelentes, veneno para pragas, roçadeiras, aparadores de grama, todo e qualquer utensílio para de uma vez por todas limpar nosso jardim. Acontece que antes me veio na cabeça a ideia de conferir se o estrago dos últimos vendavais havia sido grande, se havia conserto. Foi quando abri a janela e me dei conta de que tudo estava perfeitamente em ordem, limpo, replantado, sem nenhuma daquelas ervas daninhas que ocupavam todos os espaços. Me voltei novamente para a cama e notei seu sono pesado, cansado e suas mãos ainda sujas de terra.

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