quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Não vou saber dizer o que há...
Não vou poder jamais explicar
os dias em que pensei ter
respostas para tudo
fingindo ser forte e negar
que eu nem sei se eu quero saber
se amanhã vai ser igual (ou não)...
Porque me assusta tanto
não ter histórias pra te ouvir contar.
Quão mais tentei saber e falar
mais tropecei em minha língua.
Esperas que eu seja forte
atrás deste escudo
que nunca me deixou enxergar

que eu nem sei se eu quero saber
se amanhã vai ser igual (ou não)...
Porque me assusta tanto
não ter ninguém pra poder abraçar.
Teorias de viver
não me deixaram rumos
e agora eu estou parado.
As pessoas vão e vem
e é tudo tão confuso...
eu só queria voltar pra casa.
Mas agora nem mesmo você
está aqui pra me explicar.
Eu juro, eu tentei correr,
mas acho que foi tarde demais.

Agora quem vai se importar?
Meus dois braços não vão bastar
e ninguém vai me ajudar
a tirar as crianças do campo...

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