segunda-feira, 23 de julho de 2012

Desde criança eu sonhava com um daqueles amores de filme e livro. Teve uma época que eu até pensei que tinha achado, mudei algumas manias e adquiri hábitos horríveis, só que quando tinha me moldado por completa, fui empurrada com uma força tremenda. Descobri então, que nem era amor.
Eu nesse filme fiquei com papel de amante. Meus sentimentos, que estavam em jogo, nem foram questionados, eu pedi um abraço quando passava pela pior época da vida, estendi a mão, esperando receber um braço esticado, para me puxar e me ajudar a levantar, estava prestes a cair no penhasco, mas percebi que não me fora estendida nenhuma mão, na verdade era um pés, esmagando meus dedos para que eu fosse ao fundo de uma vez.
Nesse filme eu sou aquele personagem que sofre só para o espectador ter mais ações entre as cenas de amor.

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