segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O sabor latente dos teus lábios continua aqui, me dando calma.

Chegou com calma e pousou em meus braços, acalmou meu peito e me deu forças. Fiquei sabendo da tua real dimensão somente quando saboreei seus maiores pecados, seus costumes, suas manias, suas chatices e tolices, degustando lentamente sua podridão e admirando-a, gostando, sentindo vontade de ir mais fundo.
A cura dos meus dias maçantes e da minha rotina esmagadora está em teu sorriso, na tua pele e no teu jeito de ser você.
Eu não preciso de retribuição, preciso apenas ter certeza que você sente minha alma quando te beijo. Que você ouve ela chamando teu nome.

2 comentários:

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  2. O fato é que sinto... Eu sinto, tua alma, latente, avassaladora, imponente feito a muralha da China. Eu juntamente dessa tua essência, quando eu te beijo e fecho meus olhos e na umidade dos teus lábios, sinto um profundo e desnorteador gosto de ternura e morte, pés na linha do precipício. Torno-me um ébrio poeta mal do século tomado pelo beijo do absinto. Tua boca.

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