sexta-feira, 13 de julho de 2012

Lucia di Lammermoor

Estamos desenvolvendo úlceras e cabelos brancos mas continuamos seguindo em frente, cientes de que uma pontinha de luz pode ser um sinal. 

O problema é quando você resvala em algum problema, pode ser pequeno, pode não ter grandeza o suficiente para os outros considerarem problema, mas com o acumulo de pequenos "problemas", a coisa acaba ficando grande, tomando forma e virando uma bola de probleminhas que passam a ser problemões. É uma angústia que não tem explicação, você não sabe de onde surge a dor, afinal, a bola é abstrata, forma uma dor ser nome, as pessoas costumam sentir muito isso e sempre se questionam, de onde vem?
As pessoas mais fracas chegam a não aguentar, precisam de um abraço, de alguém ao lado, tipo sanguessugas, mas no final acabam desistindo, o abraço nunca chega.
A grande verdade é que a incompreensão acaba estragando tudo, se as pessoas compreendessem os problemas alheios, ele não virariam monstros e morreriam logo no começo. Quando colocados em jogo, os problemas não deveriam ser ignorados, não deveriam ser deixados para depois, isso evita com que eles aumentem.

Estamos tentando curar feridas, mas quando pedimos ajuda, nos alcançam um pote de sal ao invés de merthiolate.






 Lucia assassinou Arturo cravando-lhe um punhal durante a noite de núpcias

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