quinta-feira, 20 de maio de 2010

Maldito Caulfield.

Existem vários tipos de pessoas... Aquelas que você não para de pensar, aquelas que você nem para pra pensar e aquelas que nem pensam, sabe... hoje eu cheguei a conclusão que ou você vive a sua vida ou vive a vida dos outros, esperando os outros e que essa segunda opção não é a melhor, definitivamente. O passado não pode ser consertado e eu sei bem disso, mas vivo batendo na mesma tecla esperando surgir um milagre que no fundo, no fundo, não mudaria merda nenhuma. Hoje não tem nada além de placebo para tomar, caro caríssimo e nada além de utopia para encher seu tanque. Agora sim eu entendo muito bem porque tanto ódio com Caulfield, agora até eu quero atravessar a rua e sumir... sumir. Maldito Caulfield! Voltando ao assunto... hoje tirei as barbas de molho, e decidi finalmente me empenhar para deixar o passado lá no lugar dele e seguir em frente cantando e dançando - Não literalmente -. Se você sentir falta de alguma coisa, eu tenho certeza que vai correr atrás e se merecer realmente, vai ganhar. Todos sabem que só ganha quem merece, e não vi sinceridade em você... talvez você ainda nem saiba disso. E quanto ao "nós" que nunca existiu, eu sentirei falta pois sou uma sentimentalista de primeira, mas falta... eu sinto falta de muita coisa que deixei para trás por nós. E só por hoje estou orgulhosa de mim mesma, pois meu mínimo é o máximo, faz tempo que quero postar alguma coisa, mas sempre que começo fico parada pensando e não sai nada, quando escrevo umas duas linhas, que é raridade, apago elas na mesma hora, pois, sempre acho o que escrevo um lixo. Pode até ser um lixo, ninguém ler e tal, mas me faz bem pra caramba.

"Para se errar com classe o erro deve ser magnânimo, pois afinal, até para o erro existem expectativas... Você sabe.
E como existem!
E ah, caro caríssimo, quem dera eu cometer o mais perfeito dos erros.
Ganhar no inverso da loteria.
Mover montanhas.
Quem dera eu ser o Maomé da falha, o Zeus do fracasso, o Alá do equívoco.
Seria estrela que vive no escuro sem brilhar, e aí sim minha loucura seria a mais sábia entre os homens.
(...)
Caro caríssimo, quem me dera ser tão capaz quanto as pragas que cospes em meu nome, e pelas quais agradeço.
Sim, manche meu sangue que dele respirarão as flores que avivarão teus olhos.
A flor de Lótus não nasce do meu passo, ma sim o espinho.
Buda morava na casa ao lado, não aqui...
Aqui reside o nada, Caro caríssimo.
O que, para muitos, não é nem um pouco bom.
(...)
Não há limites e tampouco bom senso.
Não mais sorrisos com zero por cento de cáries.
Só o absoluto, incontrolável e irremediável nada.
Tranque as janelas.
A poesia não enche o tanque.
Nunca encheu.
Era um placebo.
Sempre foi.
A arte não comove."
Nenê Altro

E só pare terminar; eu, diferente de você, não sinto vergonha daquilo que gosto, esse é apenas um dos motivos para eu deixar o passado lá atrás.

2 comentários:

  1. Eu gosto muito daqui, gosto do seu jeito de escrever que me prende a ler o post inteiro. ^^

    Kissus,

    Pamiie. ;*

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  2. Assim como disse, escrevo sem expectatives e mesmo que fique sem leitor para o que escrevi, terei feito a minha terapia.

    Sobre a frase: Ah, se eu fosse um poeta...

    Sua?

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