terça-feira, 13 de abril de 2010

What have you done with all your time

Essa noite eu me revirei na cama e a culpa é sua, eu rolei de um lado para o outro durante horas. Fechei e abri os olhos milhões de vezes e imaginava sua mão quente na minha cintura a me aquecer, sentir sua respiração mansa em meu cabelo e dar um sorriso de leve para não passar a impressão de ser patética. E olha que eu não posso nem falar que era um sonho, porque ainda estava acordada, era mesmo coisa da minha cabeça, mas além dela, do meu coraçãozinho que não amansa e que se contenta com quase nada e com muito pouco, que fica feliz com uma mensagem no celular, sem nem mesmo saber se foi você quem escreveu, ou quando não se cabe em si quando é ele quem puxa assunto, mesmo que eu saiba que ao longo da conversa ele vai me magoar. Eu sempre arrumo um jeito de me enganar, mentindo para mim mesma: ele nem é assim tão diferente dos outros, apenas aprecia muitas coisas que eu gosto e eu sou sempre a mesma guria sem sal nem açúcar, que não tem nada a dar e a receber. Só porque ele tem um cheiro inconfundivel, um sorriso lindo, o melhor abraço? Só isso.
E ontem, nessa noite, eu ali sem sono, te desejando por um dia, uma noite, um momento, desejando voltar a aquele último "encontro" e ter ido falar com você um pouco antes, mesmo sabendo que seria breve do mesmo jeito, ter te beijado com força e te abraçado pra que nada tivesse mudado drasticamente.
Já nos explicamos, conversamos, nos declaramos e nada vai mudar. Eu em você, você em outra pessoa, acontece.
Não é novidade, a previsão do tempo já foi dada à tempos. É, você mexe comigo.
Tomara que esse sentimento não vire pó.





*Essa é uma adaptação de um texto que eu gravei de algum lugar, mas não me lembro de onde, só sei que É assim.


I must insist
On being a pessimist
I'm a loner in a catastrophic mind

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