quarta-feira, 28 de maio de 2014

O amor...

Durante toda a vida procurei por um amor que me tirasse de mim, me fizesse perder o rumo e a noção das coisas. Procurei um amor leve e ao mesmo tempo pesado, daquele que te deixa totalmente desorientada, segura e eternamente apaixonada. Afinal, o amor é isso, o amor é aquela parte boa da vida que precisa te acordar, é como aquele beliscão que você pede quando algo surpreendente acontece... dói... mas te faz perceber que a vida não é só a camada superficial e sem graça que até então você conhecia.
Não que eu tivesse noção exata do que era, mas eu sempre imaginei que viver não era só isso... esses dias cinzas em que as pessoas correm atrás de nada.
Me sinto como se fosse uma das poucas pessoas que enxergam por detrás do espelho, me deixaria levar eternamente pelo amor e pelo simples fato de me sentir verdadeiramente viva diariamente. Só quem prova disso sabe qual é a sensação de acordar todos os dias e pensar: "Eu sou feliz pra caralho". Não preciso de muito para ser feliz, na verdade quem precisa de muito é, na verdade, por sentir-se a cada nova "conquista" mais e mais vazio. A maior conquista é sorrir e falar com os olhos o quanto ama, é pegar na mão e sentir o outro te preenchendo por inteira, é beijar e sentir o quanto sua alma andou perdida por ai... Ah, o amor, coisa aguda e BOA, presença boa, sentimento bom...
Caralho, como eu era feliz.

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