
Você esqueceu suas meias
penduradas no varal, eu recolhi e guardei para você. Venha buscar as digitais
que deixou em mim, os copos quebrados e os sonhos que fez-se perder em mim.
Finja que esqueceu tudo isso aqui e venha buscar, pegue a sua camisa do cabide.
Guardei o que sobrou da paz, essa podemos dividir em partes iguais já que o que
tem é pouco. Não vou pedir para levar o que restou do nosso amor, esse eu sei
que está velho demais, feito de trapos que fomos recolhendo do chão e que
esquecemos de juntá-los, apenas um amontoado de lembranças apagadas e rasgadas.
Aqui faz sol, posso colocar suas
coisas lá fora para que saia o cheiro da angústia, mas não peça para eu ter
cuidado, não me resta outra opção além de me desfazer das suas coisas que agora
são mais suas que nunca.
Lindo, delicado, sutil... Imaginei-a recitando, coisa frágil esse amor...
ResponderExcluirObrigada, Gyzelle! :D
ExcluirEu gostei. :)
ResponderExcluirObrigado pelos comentários no blog.
Bem disse Gyzelle, delicado e muito.
ResponderExcluirTais términos sempre rendem o que escrever, e de qualquer modo, o amor sempre se sobrepõe à mágoa.
Concordo...
ExcluirO amor sempre ganha. ;)
Lindo, maravilhosa a forma como usa as metáforas *--*
ResponderExcluirObrigada pela visita! *-*
http://diferente-mentee.blogspot.com.br/
Obrigada! :)
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