terça-feira, 30 de março de 2010
Mas se vai...
segunda-feira, 29 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Look inside
Look inside your tiny mind
Now look a bit harder
Cause we're so uninspired,
So sick and tired
Of all the hatred you harbour.
So you say
It's not OK to be gay
Well I think you're just evil
You're just some racist
Who can't tie my laces
Your point of view is medieval
Fuck you (fuck you)
Fuck you very, very much
Cause we hate what you do
And we hate your whole crew
So please don't stay in touch
* Super do momento essa letra.
Vermelho

Antes de começar o texto, tenho que dizer que ele é furtado, estava lendo as coisinhas que meu irmão escreve e achei isso, gostei. Ele nunca vai ver que eu postei seu texto, eu não vou avisar.
Era um daqueles metropolitanos amarelos e estava meio vazio. Entrou de cabeça baixa, pagou a passagem e percebeu uns poucos bancos livres, não era um horário de pico, mas não esperava lugares disponíveis, se segurou em um apoio qualquer e passou os olhos pelos lugares vagos, e reparou lá no fundo um assento duplo com apenas um dos bancos ocupado, e quem o ocupava era justamente aquela menina do top vermelho. Sentiu um certo frio na espinha e a crônica indecisão que sempre o perseguia, caminhou acompanhando o balançar do ônibus, passou por um casal, por uma velhinha com sacolas, duas ou três crianças e mais o tipo comum de gente que se vê nos ônibus por aí, trabalhadores, alunos, e por aí vai.
A menina do top vermelho hoje não vestia top vermelho, estava com uma blusa preta simples, tinha entrado no ônibus no terminal, e já estava com uns 15 minutos de viagem quando um cara comum sentou no banco até então vazio ao seu lado, não reparou nele, nem quando ele entrou no ônibus e nem quando veio em sua direção com o olhar fixo e tenso, estava absorta, olhava pra fora pensando em nada, ou em tudo ao mesmo tempo, não reparava nem nas pessoinhas passando com suas preocupações pelas calçadas.
O cara comum seguiu pelo corredor do ônibus até o assento vazio, estava tenso, talvez até tremendo um pouco devido ao nervosismo, sentou apreensivo, ela nem olhou pra ele. Tentou se acalmar, procurou palavras, respirou fundo.
Aquele top vermelho a deixava ainda mais linda, naquela multidão de pessoas era só nela que ele reparava, olhava para os lados pra tentar disfarçar o nervosismo e parecia ainda mais nervoso, tomava um gole do vinho que um amigo oferecia, esperava uma oportunidade, que a deixassem sozinha, sorria com o canto da boca, cumprimentava um ou outro conhecido, mas assim as horas foram passando, ela acabou sumindo do campo de visão, e ele se sentia incompetente e fraco demais para fazer qualquer coisa quanto a isso.
- Eu... Eu... Vi você ontem.
- Ahn?
- Na festa.
- Ah, interessante.
- É.
E por um momento o silêncio impregnou o ar barulhento da metrópole.
Foi à festa com um top vermelho que gostava de usar, chegou com algumas amigas que tinham de fato um ou outro motivo pra estar lá, se divertiu, conversou com um monte de gente, bebeu um gole do vinho que um amigo ofereceu, um domingo como tantos outros, até que foram embora.
- Sabe, eu não sou muito bom nisso, então vou direto ao ponto: acho que estou apaixonado por você.
- Ahn?!? – Assustada, naturalmente.
- É sério, fiquei te olhando ontem na festa, com aquele top vermelho...
- Nem sei o que te dizer!
- Olha, o que você está indo fazer agora?
- Vou trabalhar.
- E não tem como você matar serviço e vir comigo?
- Até tem, mas...
- Então vamos!
- Aonde você vai?
- Sei lá, cinema, shopping, sorvete, qualquer coisa se você estiver junto!
- Isso é tão... Esquisito... Você não vai desistir mesmo né?
- E você desistiria de tentar convencer deus de que você merece entrar no paraíso?
- Uau!
Desceram alguns minutos depois, já quase no ponto final do ônibus, ele ainda disse mais algumas coisas bonitas de se ouvir, ela segurou na mão dele na hora de levantar do banco, ele apertou a mão dela com carinho, ela passou por uma conhecida no corredor e disse ‘oi’, ele apertou o botão de solicitar parada, ela desceu os degraus sorrindo, ele reparou que o ônibus estava meio cheio.
Alternate Ending:
Desceram alguns minutos depois, já quase no ponto final do ônibus, ele ainda disse mais algumas coisas bonitas de se ouvir, ela segurou na mão dele na hora de levantar do banco, ele apertou a mão dela com carinho, ela passou por uma conhecida no corredor e disse ‘oi’, ele apertou o botão de solicitar parada, ela desceu os degraus sorrindo, ele reparou que o ônibus estava meio cheio, ela olhou para os dois lados antes de atravessar a rua, ele não olhou, vermelho.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Dor?
segunda-feira, 22 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Eventos que me alucinam.
sexta-feira, 19 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Cuide bem do seu amor, seja quem for!

sexta-feira, 12 de março de 2010
Varias coisas em uma só.

Quero falar sobre influências, ontem a noite, na aula de Artes a professora comentou sobre Woody Allen e eu falei toda empolgada "Professora, estou lendo um livro dele, inclusive está aqui na minha bolsa!", ela me olhou com cara de surpresa e disse: "É mesmo? quero ver", falou como se desconfiasse que uma aluna do ensino médio noturno, em uma escola estadual lesse Woody Allen, eu tirei da bolsa o pequeno livro de capa grossa, chamado "Sem plumas" e ela disse: "É Woody Allen, realmente", desde então eu percebi que eu realmente tenho algo diferente daqueles alunos, a maioria não lê, não pensam em aprender, apenas pensam em ganhar nota, muitos não sabem nem escrever e eu pensei: "Poxa, onde eu aprendi a 'ter vontade' de ler? Quem me ajudou a 'abrir' a mente?", então me lembrei do ensino fundamental, esse feito em escola municipal mas de ótima qualidade, foi la que comecei a ler, alugar livros, conhecer autores, lembro que li Vidas Secas, A Arvore que dava dinheiro, O menino do dedo verde, Muitos contos da Clarice Lispector, íamos em feira de livros, museus de artes plásticas, enfim, muita coisa eu devo aos meus professores do ensino fundamental, mas e o resto? Foi dai que eu resolvi lembrar da história de muitas coisas e postar aqui.
Merchan! o/
quinta-feira, 11 de março de 2010
Revolta, ou não!
quarta-feira, 10 de março de 2010
E porque não?

"Homens: Gosto das cores de suas roupas; do jeito deles andarem; da crueldade de certas caras. Vez por outra, via um rosto de beleza quase pura, total e completamente masculino. Eles levam vantagem sobre a gente; planejam melhor as coisas, alguns são mais organizados. Enquanto às mulheres vão as compras, tomam milkshakes ou desfilam com os sapatos novos, eles, os homens, pensam na gente, concentrados, estudiosos, decididos: a nos aceitar, a nos descartar, a nos trocar, a nos matar ou a simplesmente nos abandonar. No fim das contas, pouco importava; seja lá o que decidissem, a gente acabava mesmo na solidão e na loucura.
-Charles Bukowski
terça-feira, 9 de março de 2010
Medo pode ser virtude?

De uns tempos para cá o medo me persegue, ultimamente em especial, tenho medo de não passar no vestibular do final do ano, isso que o curso que eu quero fazer são apenas 4 concorrentes por vaga, mas me falaram algo do tipo: "Que bom, pelo menos o medo que você sente te faz estudar mais e mais!" será que é realmente assim? será que esse medo na real não serve pra nada? Tem noites que eu perco o sono, pensando em coisas ruins e tal. Ah, melhor eu parar de pensar em coisas assim, faltam 9 minutos pro meu turno acabar e eu ainda tenho coisas a fazer.